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domingo, 30 de janeiro de 2011

ANTIDEPRESSIVOS NATURAIS.


Espante a tristeza e o desânimo!
A Dra Kelly Fu Yu Chen, alerta: "A alimentação adequada pode ajudar no tratamento da depressão".

Saiba que para depressão leve ou moderada há opções de antidepressivos naturais que podem ter efeito muito positivo.

5 HTP (hitroxi-triptofano)

O triptofano é um aminoácido essencial, encontrado especialmente em alimentos protéicos, como carnes e laticínios. Não é produzido pelo corpo e precisa ser adquirido via alimentação. Esse aminoácido leva à produção de serotonina, neurotransmissor relacionado ao prazer e ao bem-estar.

Por isso, a suplementação de 5 HTP pode ser usada em alguns casos de depressão e tristeza. "É mais indicado para quem tem a deficiência do nutriente, causada, por exemplo, por dietas vegetarianas pobres em proteínas. Uma alimentação equilibrada supre as necessidades de triptofano", diz Vânia Assaly, endocrinologista e nutróloga, membro da International Hormone Society.


O suplemento age especialmente na melhora do sono, na redução da voracidade noturna e em transtornos leves de humor. Os suplementos dietéticos de 5 HTP são produzidos principalmente a partir de uma planta africana, a Griffonia simplicifolia.

Suplementos de vitaminas B12 e B9 (ácido fólico)

As vitaminas B12 e B9 são essenciais para a fabricação de diversos neurotransmissores e atuam como modulares dos sistemas neurológico e hormonal. Em pessoas deprimidas, pode ser observada uma diminuição dos níveis desses nutrientes presentes no sangue.

A suplementação dessas vitaminas pode aliviar sintomas de depressão e potencializar efeitos de medicamentos antidepressivos.

Costuma ser indicada para pacientes com sintomas de deficiência nutricional e alcoólatras (que normalmente apresentam deficiência de nutrientes e, em especial, falta de vitamina B12). Uma análise de estudos envolvendo um total de 151 pessoas indicou que o uso de vitamina B9 (ácido fólico) em conjunto com outros tratamentos diminui o grau de depressão dos pacientes.

Em pacientes que não estão respondendo aos tratamentos, é recomendado checar os níveis dessas vitaminas encontrados no sangue e a suplementação pode auxiliar na obtenção de resultados.

Erva-de-são-joão



O extrato da erva-de-são-joão (Hypericum perforatum L) é um dos chamados antidepressivos naturais mais estudados. "Aparentemente, seus princípios ativos têm ação semelhante à dos (medicamentos sintéticos) inibidores da recaptação de serotonina o que aumenta a sua disponibilidade no sistema nervoso central”, diz Frederico Demetrio, do HC de São Paulo. A serotonina é um neurotransmissor que modula o humor e provoca bem-estar. Baixos níveis da substância estão relacionados aos quadros de depressão.


O mais importante é saber que a erva-de-são-joão interage com outros medicamentos e não pode ser usada com alguns deles. É importante a orientação de um especialista.

O extrato também diminui a absorção de remédios anticoagulantes e de algumas drogas quimioterápicas, prejudicando o tratamento.


Exercícios

O exercício estimula a secreção de endorfinas, que causam sensação de bem-estar. "Além disso, melhora a circulação e a oxigenação do cérebro. E tem efeitos indiretos em sintomas ligados à depressão, como a qualidade do sono", diz Frederico Navas Demetrio, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.

A atividade física melhora os sintomas de depressão, os pesquisadores afirmaram que não há evidência sobre qual tipo de exercício é mais eficaz. O que costuma funcionar melhor é praticar uma atividade física que dê prazer.



Depressão e nutrição



Boa notícia para aqueles que sofrem com esse problema, a nutrição adequada e bem orientada pode auxiliar no tratamento, diminuindo os seus sintomas. Poucos sabem, mas o intestino é responsável por produzir 90% da serotonina, um neurotransmissor relacionado à depressão. Isso significa que um intestino saudável e regular contribui para melhorar os quadros de depressão.



Então, o primeiro passo é melhorar o funcionamento do seu intestino. Depois, enriqueça a sua dieta com banana, mel, cacau, aves, peixes, leguminosas e nozes, alimentos ricos em triptofano (substância geradora da serotonina). A Nutricionista do Emex Kelly Fu Yu Chen. (CRN-3/9786) alerta: "Na conversão do triptofano para serotonina, dependemos de outros nutrientes, como o ácido fólico (B9), a cobalamina (B12), a piridoxina (B6), o magnésio e o zinco. Pessoas em depressão apresentam deficiência dessas vitaminas e minerais, encontradas facilmente em alimentos integrais, como granola e arroz integral." Estudos também relacionam o glúten com a depressão. Por isso, se você está em tratamento, diminua a ingestão ou até mesmo exclua por um tempo de sua dieta os alimentos que contenham glúten (como pães, massas em geral e tortas).


Fonte: IARA BIDERMAN
Colaboração para a Folha de S.Paulo



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